A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que Deise Moura dos Anjos foi responsável pelo envenenamento e morte de quatro pessoas, além de quatro tentativas de homicídio, utilizando arsênio como agente tóxico. Deise, que estava detida desde janeiro de 2025, foi encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba em 13 de fevereiro de 2025, em um aparente suicídio. Devido ao seu falecimento, não houve indiciamento, considerando a extinção da punibilidade.
O caso ganhou notoriedade após um incidente em 23 de dezembro de 2024, quando três membros da família dos Anjos faleceram após consumirem um bolo contaminado com arsênio durante uma celebração natalina em Torres, RS. As vítimas foram Maida Berenice Flores da Silva, Tatiana Denize Silva dos Anjos e Neuza Denize Silva dos Anjos. Outras quatro pessoas também foram envenenadas, mas sobreviveram. Investigações posteriores revelaram que Deise havia adquirido arsênio em várias ocasiões antes dos envenenamentos. Além disso, a exumação do corpo de seu sogro, falecido em setembro de 2024, indicou a presença de altos níveis de arsênio, sugerindo seu envolvimento em mais uma morte.
Antes de sua morte, Deise deixou mensagens negando ser uma assassina e atribuindo suas ações a problemas emocionais. O caso chocou a comunidade local e levantou debates sobre saúde mental e dinâmica familiar.
